Por que Anderson, que rebaixou o Inter, foi condenado à prisão?
O ex-jogador Anderson, velho conhecido das torcidas de Inter e Grêmio, entrou na mira do Poder Judiciário. Na última semana, a prisão do profissional foi definida, com determinação pelo não pagamento de pensão alimentícia, algo que mancha a sua trajetória. Vale ressaltar que não é a primeira vez que ele se envolve em polêmicas extracampo, algo que surpreende o torcedor.
Como apontam as decisões tomadas inicialmente, Anderson poderá passar por um mês atrás das grades, em regime fechado. O valor integral da dívida se desdobra em R$ 333.694,28, números extremamente significativos. De acordo com a decisão da 6ª Vara da Família de Porto Alegre, que apresenta natureza cível, após a prisão, o ex-jogador deverá ser encaminhado ao Instituto Penal Irmão Miguel Dário.
Neste momento, é importante ressaltar que o pedido da prisão leva em consideração o art. 528, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil. A decisão foi definida pela dívida alimentar e deverá ser definida em regime fechado, por aproximadamente 30 dias. Ainda assim, caso não tenha a possibilidade de atuar no regime fechado, a pena deverá acontecer no regime semiaberto.
Ex-jogador do Inter carrega acusações negativas
Ainda é possível considerar que o atleta, ex-Inter e Grêmio, pague a pensão alimentícia. Como consequência, o juiz suspenderia o cumprimento da ordem de prisão. Em busca das duas versões, o portal Zero Hora entrou em contato com o advogado de Anderson, Julio Cezar Coitinho Jr, que garantiu que não deve se manifestar sobre o assunto, considerando o segredo de Justiça.
Com uma situação negativa, surge um passado com outras polêmicas. Na temporada de 2021, Anderson virou réu em processo após uma denúncia do Ministério Público do RS, que apontava um esquema que proporcionou o desvio de R$ 35 milhões de uma indústria e da Bolsa de Valores. Em seguida, o dinheiro teria sido lavado em operações com criptomoedas.