Saiba qual a situação atual da dívida entre Inter e D’Alessandro
De acordo com informações divulgadas nas últimas horas, o Inter está próximo de abater todas as dívidas pendentes com o ídolo Andrés D’Alessandro. O argentino, que apoiou a chapa da oposição na última eleição e criticou a gestão de Alessandro Barcellos por conta dos débitos não pagos, estaria chegando em um acordo com os dirigentes do Colorado.
De acordo com o jornalista Paulo Nunes, o Inter tem quatro parcelas atrasadas com o ex-jogador, totalizando uma dívida de R$ 2,2 milhões. O Colorado já pagou R$ 3,8 milhões dos R$ 6 milhões pendentes. As partes acertaram o pagamento de 15 parcelas por cerca de R$ 137 mil, até novembro de 2024, para quitar os valores em sua totalidade.
Em agosto de 2023, D’Alessandro afirmou que o acordo proposto com a gestão de Alessandro Barcellos era para pagar o restante do valor em 40 parcelas de R$ 150 mil. No entanto, de acordo com o ex-jogador, ele ficou sem receber nada por cinco meses. Ele ainda ressaltava que não havia o mesmo diálogo com as gestões anteriores, ameaçando de colocar o clube na Justiça.
“São cinco parcelas atrasadas da dívida. Deve ter um monte de credores receber, mas eu não posso brigar por todo mundo, brigo pelo meu. Nunca procurei uma decisão forte contra o clube porque é isso que dita o meu coração. Até agora não teve solução que a gente procurou. Tudo que eles queriam eu aceitei: tempo, valor, parcelas. Aceitei tudo. Não está sendo cumprido”, disse D’Alessandro.
D’Alessandro coloca o Inter contra a parede
Na época da entrevista, D’Alessandro estava trabalhando junto ao Cruzeiro, onde tinha um cargo na comissão técnica do clube. Ele optou por deixar a Raposa ao final da temporada passada, quando tomou a decisão de se afastar do cargo para tentar fazer parte da nova gestão do Inter. No entanto, Roberto Melo acabou perdendo para Alessandro Barcellos.
“Eu não descarto nenhuma possibilidade para que eu possa resolver. Minha vida mudou, não sou mais atleta. Estou trabalhando fora de Porto Alegre, sem a família, sozinho em BH. São coisas que coloco na balança. Tenho que brigar pelo meu direito. Até hoje foi de uma maneira. O tratamento não é recíproco. O que eu dei para o clube de muitos anos… é dívida que vem lá atrás. Mas hoje não tem diálogo, nem tratamento. A possibilidade de tomar uma decisão um pouco mais forte é real”, afirma o ex-jogador.