Ainda na temporada passada, o Fluminense foi o representante brasileiro no Mundial de Clubes, após ter conquistado a Copa Libertadores da América. Naquele momento, no entanto, a Fifa causava polêmicas nas redes sociais, ao compartilhar diversos dados sobre a trajetória do torneio. Entre as postagens, excluiu Flamengo, Grêmio e Santos da lista de campeões.
Assim, apenas o Corinthians era retratado entre os importantes campeões. Os torcedores brasileiros se manifestaram negativamente sobre a decisão da entidade. que carrega grande responsabilidade no futebol mundial. Na oportunidade, a publicação surgiu como uma negação oficial dos títulos de Grêmio, Santos e Flamengo. A situação dividiu opiniões e deu “munição” aos adversários.
Vale ressaltar que há controvérsia em relação aos títulos do “Mundial de Clubes” da Fifa (desde 2000) e os da extinta Copa Intercontinental (1960-2004), que foi proporcionada pela UEFA e Conmebol. Assim, as distinções ainda são evidentes, mas não são vistas de maneira positiva entre os torcedores, pelo reconhecimento.
Grêmio tem título do passado confirmado
Desde a temporada de 2017, a Fifa aponta os títulos conquistados pela Copa Intercontinental como oficiais, apontando como o início do atual torneio. Consequentemente, os feitos do Flamengo (1981), Grêmio (1983), Santos (1962 e 1963) e São Paulo (1992 e 1993) são oficialmente reconhecidas como mundiais, garantindo um currículo superior em relação aos adversários.
A Fifa, mesmo proporcionando o reconhecimento esperado pelos torcedores, tenta priorizar destaque para os torneios que organiza, sem gerar confusão sobre outros modelos do passado. Diferente da CBF com os títulos brasileiros, a Fifa não unifica os títulos da Copa Intercontinental com o Mundial de Clubes, exatamente o que complica para entendimento.
