Ídolo histórico do Grêmio começou a ser investigado por desvio de verbas
Ídolo do Grêmio, o deputado estadual Mário Jardel (PSD) virou alvo de investigação do Ministério Público. O ex-jogador sofreu suspeita de desviar verbas da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, exigir parte dos salários de funcionários fantasmas e de envolvimento com traficantes. Por conta disso, ele foi afastado do cargo por 180 dias em 2015.
O Ministério Público iniciou uma investigação após denúncia de um dos assessores de Jardel. Para buscar provas, policiais foram até o gabinete do deputado e ao apartamento dele, em zona nobre de Porto Alegre, para auxiliar nas investigações. Eles cumprem mandados de busca e apreensão na operação nomeada de “Gol Contra”.
Durante a chegada dos policiais ao apartamento, Jardel recebe os agentes e, antes de autorizar a entrada, pergunta se pode chamar o advogado. A resposta é negativa. Dentro da casa, o deputado é questionado sobre as fraudes. Ele negou quaisquer informações que pudessem desferir contra sua imagem. Os detalhes foram divulgados pela reportagem do Globo Esporte.
“É evidente, ele cobra de praticamente todos os funcionários uma parte significativa dos salários deles a cada final de mês. Isso é cobrado de uma forma ostensiva”, diz o procurador-geral Marcelo Dornelles, confirmando que Jardel desviou dinheiro durante o período no legislativo.
O procurador foi um dos principais responsáveis para que o deputado respondesse pelos crimes de concussão, peculato, lavagem de dinheiro e, talvez, por tráfico de drogas.
Jardel assume posto de ídolo do Grêmio
O ex-atacante Mário Jardel brilhou com a camisa do Grêmio entre 1995 e 1996. Durante o período, o atleta totalizou 84 partidas e 65 gols. Por conta do ótimo rendimento, ele foi vendido ao Porto, de Portugal, por 4 milhões de euros. Em seguida, ainda brilhou com as camisas de Galatasaray, da Turquia, e Sporting, de Portugal.