Anos 90 ou anos 2010, Globo apura qual foi pior pro Inter
O Inter foi eliminado pelo Rosario Central, da Argentina, na repescagem da Copa Sul-Americana. O time gerido pelo presidente Alessandro Barcellos acumulou mais uma eliminação dramática no Beira-Rio. Diante do período sombrio que vem sendo vivenciado pelo Colorado, a Globo, através do jornalista Douglas Ceconello, fez uma análise para descobrir o pior momento da história do clube.
Os tempos atuais foram colocados em análise com a década de 1990, quando o Colorado viveu dificuldade para conquistar títulos expressivos. O tema, sensível para a identidade dos torcedores do Inter, vem sendo colocado em pauta após cada eliminação do clube. Em ambas as épocas, o Clube do Povo se viu apenas como coadjuvante na maioria das competições em disputa.
O jornalista Douglas Ceconello afirma que os tempos atuais contam com diversas semelhanças em relação aos anos 90. Isso porque, após o rebaixamento em 2016, a equipe teve vários momentos de proximidade com os títulos, porém que ficaram marcados por acontecimentos traumáticos que acabaram ocasionando nos triunfos das equipes adversárias.
“Depois disso (rebaixamento), quando flertamos com a redenção, sempre surge a promissória do sacrifício — o meio metro de Edenílson, o latifúndio de Papito Odair no meio-campo, os gols perdidos de Valencia. De tudo isso, resta a forte impressão de que o time de hoje é um revival do Inter noventista, mas com muito mais dinheiro e alguns quilos a menos de indignação”, disse o comunicador.
Qual foi a pior geração do Inter?
O jornalista Douglas Ceconello afirma que existem diversos argumentos para defender as duas diferentes épocas do Inter, porém não é possível bater o martelo sobre o período mais traumático do clube. Ele afirma, no entanto, que ambos os períodos foram traumáticos para os colorados. Além disso, o comunicador cita os momentos vividos com o atacante Fabiano, herói no Gre-Nal.
“Nesta discussão, ainda não há argumentos definitivos. Mas o que é possível de afirmar, sem hesitar, é que a geração que hoje reivindica para si o período de maior desespero colorado merecia ver em campo, por um jogo que fosse, Uh! Fabiano em desabalada carreira, enquanto o Beira-Rio se erguia esquecendo de todas as desventuras para uma noite catártica de orgulho intacto, para o mundo ouvir, que de vermelho vivia o coração”, disse o jornalista.