O que aconteceu com o homem que fazia o mascote do Inter e foi acusado de importunação sexual?
Ainda no mês de junho, a Justiça do Rio Grande do Sul surpreendeu os torcedores do Inter confirmando o arquivamento do processo que gerava importante investigação sobre um suposto caso de importunação sexual, que teria envolvido o funcionário que interpretava o Saci, mascote do clube gaúcho. A expectativa sobre uma resolução era grande.
As acusações que caminharam em denúncias, feitas por uma repórter e uma torcedora, ainda no dia 25 de fevereiro de 2024. Naquele momento, o clube se desdobrava em um GreNal, no Estádio Beira-Rio. O arquivamento da documentação foi solicitado pelo Ministério Público, algo que acabou chamando a atenção, especialmente por não contar com grandes indícios do crime.
O Ministério considerou: “não há elementos ou indícios da ocorrência do crime pelo qual o funcionário do Inter foi indiciado pela Polícia Civil”, dividindo opiniões nos bastidores. O documento foi assinado pela promotora Débora Balzan, confirmando o arquivamento. Ainda com o desfecho, Gustavo Acioli Astarita vai responder por uma contravenção penal considerada “conduta inconveniente”.
Ex-mascote do Inter contribui para investigações
No entanto, caso os torcedores projetem algum tipo de pena, é importante ressaltar que em caso de condenação, geralmente as decisões caminham de maneira branda. Além disso, é válido considerar que a audiência ainda não possui data para a realização e definição do caso. A repórter Gisele Kümpel, do canal Monumental, foi uma das responsáveis por realizar a denúncia contra o mascote do Inter.
Naquele primeiro momento, com as notícias que tomaram negativamente os torcedores, o funcionário responsável pelo cargo foi imediatamente afastado do Inter. O profissional garantiu que não dificultaria para as autoridades, seguindo junto às negociações. No entanto, a resposta pode não surgir da maneira esperada pelas vítimas.