O goleiro Sergio Rochet enfrenta desconforto nas costelas desde o jogo de ida da semifinal da Libertadores contra o Fluminense, persistindo na sua participação em campo apesar das dores. A explicação do jogador revela que a intensidade da dor diminui gradualmente, mesmo com uma fissura na região.
“Sinceramente, não (parou de doer). Ainda não. Não parei desde que aconteceu isso. A dor continua, mas à medida que passam os jogos, vai diminuindo. Às vezes, quando levo uma pancada ou caio mal, fica doendo. Jogo a jogo, vou dizendo: “Vamos para o próximo jogo”. E assim consegui terminar quase o ano”, explicou o uruguaio.
Recebendo a recomendação médica de interromper e tratar a lesão, Rochet optou por continuar em ação, enxergando sua presença como essencial para a equipe e o clube. O goleiro, que desempenhou papéis tanto no Internacional quanto na Seleção do Uruguai, expressa o desejo de encerrar o ano com uma vitória no último jogo e aspira a um período de descanso durante as férias para uma recuperação completa.
“Os doutores falaram a verdade, que era uma lesão para parar. Mas eu não queria parar. Achava que não era o momento de deixar o grupo, mas de fazer um esforço para a equipe e para o clube. Sempre tentei fazer o melhor. Eles foram justos e, à medida que eu ia jogando, ia diminuindo a dor. A única coisa que quero é ganhar o último jogo, fechar bem o ano e descansar nas férias para ficar 100%”, ampliou o uruguaio.
Apesar de já ter assegurado sua participação na Copa Sul-Americana, Rochet reassume a posição de titular na última rodada do Brasileirão, enfrentando o Botafogo no Beira-Rio, na quarta-feira, às 21h30. A presença do goleiro, mesmo diante das circunstâncias físicas desafiadoras, ressalta seu comprometimento com a equipe até o encerramento da temporada.
