Inter faz jogada de mestre e pode lucrar fortuna com atleta que nem é seu
O Inter acabou fazendo uma jogada de mestre recentemente, que pode resultar na entrada de um valor milionário em seus cofres. A melhor parte dessa situação, inclusive, é que esse valor pode acabar entrando mesmo se tratando de um jogador que não é da equipe e tem seus direitos econômicos ligados a outro time, com o Colorado se dando bem em todos os cenários possíveis.
Neste ano, a equipe vermelha se lançou ao mercado para conseguir deixar o elenco de Eduardo Coudet recheado de peças para a disputa das competições. O primeiro reforço a ser anunciado, inclusive, foi o zagueiro Robert Renan, que está em alta no mercado. O defensor brasileiro estava no futebol europeu e agora chega ao Rio Grande do Sul em um empréstimo de uma temporada.
A vontade inicial do Zenit era de que o jogador ficasse em Porto Alegre somente por seis meses. A intenção dos russos era conseguir vender o defensor valorizado na janela de verão da Europa, mas, no final das contas, as informações apontam que o Inter conseguiu contornar isso, mantendo ele até o final do ano e ainda recebendo algumas boas garantias sobre essa permanência.
Inter faz jogada de mestre em negócio de Robert Renan
Isso porque a diretoria colorada acabou amarrando bem as cláusulas e, caso o atleta acabe sendo vendido antes do período estipulado no Beira-Rio, o time gaúcho também ganha. Se o Zenit vender Robert Renan na próxima janela de transferências, 4 milhões de euros (R$ 21,5 milhões), no mínimo, seriam indenizados ao Inter, com o valor podendo aumentar dependendo da venda.
Com isso, em um cenário, o Clube do Povo acaba ficando com um zagueiro de peso e de convocações constantes para as Seleções de base. Já em outro, o Zenit realiza uma venda de Robert Renan e o Colorado recebe uma “taxa de vitrine” sem ter adquirido algo do passe dele.
Além disso, vale lembrar que nenhum valor foi investido na vinda do atleta para o Inter, que só pagará os salários. As informações foram divulgadas pelos jornalistas Bruno Ravazzolli e Tomás Hammes.