Investigação pode mudar a história do futebol brasileiro
O futebol brasileiro está próximo de contar com uma investigação que pode mudar a história do esporte. Isso porque a CPI da Manipulação dos Jogos de Futebol já tem data para ser iniciada. O senador Jorge Kajuru (PSD-GO) anunciou o início da Comissão Parlamentar de Inquérito. Eles são responsáveis por investigar a manipulação de 109 partidas disputadas na última temporada.
O dono do Botafogo, John Textor, será um dos primeiros a serem ouvidos em abril. O dirigente, inclusive, foi convocado pelo STJD para ser condenado com uma suspensão de no mínimo 120 dias. Ele terá que sair do Brasil, não assinar nada pelo Botafogo e não poderá comparecer aos estádios – caso não apresente as provas que afirmou que tem.
Kajuru será o presidente da CPI da Manipulação de Resultados de Futebol e o senador e ex-jogador Romário (PL-RJ) será o relator. Os membros titulares e suplentes ainda serão definidos para a CPI. A tendência é de que dirigentes, jogadores, árbitros e corruptores sejam convidados para fazer parte da investigação.
Kajuru ressalta que a CPI trará resultados e punições para os casos de manipulação no âmbito esportivo. Na última segunda-feira (1), Textor afirmou, em entrevista ao Canal do Medeiros, que tem provas de manipulação em duas partidas do Palmeiras, campeão do Brasileiro na última edição, contra São Paulo e Fortaleza.
CPI pode ter interferências sobre o futebol brasileiro
A CPI avalia a manipulação de resultados de 109 partidas disputadas no futebol brasileiro em 2023. Dentre os enfrentamentos, apenas 22 foram organizados pela CBF e nenhum foi disputado na Série A do Campeonato Brasileiro. As investigações serão iniciadas no mês de abril.
Textor, por sua vez, será julgado no STJD por não apresentar provas de manipulação de arbitragem no futebol brasileiro. O dono do Botafogo foi convocado para o dia 15 de abril.