Dinheiro que Inter está devendo para D’Alessandro da pra comprar 5 mansões
Ídolo do Internacional, Andrés D’Alessandro fez uma crítica pública para a atual gestão do presidente Alessandro Barcellos. O ex-jogador se manifestou por conta de débitos pendentes, quando ainda defendia o Cruzeiro, em entrevista na prévia do Campeonato Brasileiro de 2023, no Beira-Rio. No entanto, ele destacou que o Colorado estaria encaminhando o fim das dívidas.
De acordo com o jornalista Paulo Nunes, o Inter tem quatro parcelas atrasadas com o argentino e uma dívida total de R$ 2,2 milhões. O Colorado já pagou R$ 3,8 milhões dos R$ 6 milhões que estavam pendentes inicialmente. O clube acertou o pagamento de 15 parcelas de R$ 137,5 mil, até novembro de 2024, para quitar toda a dívida com o ídolo.
Em 2022, as partes definiram acordo para acertar o pagamento em 40 parcelas de R$ 150 mil. No entanto, de acordo com o argentino, ele deixou de receber os valores. Além disso, a gestão do presidente Alessandro Barcellos deixou de ter diálogo com o ex-jogador. Desta forma, ele ameaçou de botar o clube na Justiça.
“São cinco parcelas atrasadas da dívida. Deve ter um monte de credores receber, mas eu não posso brigar por todo mundo, brigo pelo meu. Nunca procurei uma decisão forte contra o clube porque é isso que dita o meu coração. Até agora não teve solução que a gente procurou. Tudo que eles queriam eu aceitei: tempo, valor, parcelas. Aceitei tudo. Não está sendo cumprido”, disse D’Alessandro na época.
D’Alessandro exige pagamento de dívida do Inter
Andrés D’Alessandro demonstrou descontentamento com as decisões da direção do Inter. O argentino, que defendeu as cores do Cruzeiro na temporada passada (com um cargo na direção) relata falta de diálogo para que as partes acertem o acordo pendente na dívida.
“Eu não descarto nenhuma possibilidade para que eu possa resolver. Minha vida mudou, não sou mais atleta. Estou trabalhando fora de Porto Alegre, sem a família, sozinho em BH. São coisas que coloco na balança. Tenho que brigar pelo meu direito. Até hoje foi de uma maneira. O tratamento não é recíproco. O que eu dei para o clube de muitos anos… é dívida que vem lá atrás. Mas hoje não tem diálogo, nem tratamento. A possibilidade de tomar uma decisão um pouco mais forte é real”, disse o ex-jogador.