As enchentes que atingem o Rio Grande do Sul estão prejudicando milhares de pessoas. A tragédia, inclusive, gera diversos debates no futebol. Afinal, os três participantes do futebol gaúcho na elite do futebol brasileiro (Inter, Grêmio e Juventude) pedem a paralisação do Campeonato Brasileiro. No entanto, eles não contam com o apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A entidade máxima do futebol brasileiro acredita que a paralisação prejudicaria o calendário. Além disso, a maioria dos clubes da Série A não pretendem contar com a pausa, justamente pelo mesmo motivo. Diante deste cenário, o Colorado pode precisar utilizar as estruturas de outro estado, já que o CT Parque Gigante e o Beira-Rio estão completamente inundados.
Desta forma, o presidente do Athletico Paranaense disponibilizou as estruturas do clube em Curitiba para que o Inter possa ter continuidade nos torneios de 2024. O Figueirense, através de nota oficial, também se coloca à disposição para abrir as portas do Estádio Orlando Scarpelli. Em um primeiro momento, o Colorado está avaliando as alternativas e aguarda uma postura oficial da CBF.
Presidente fala sobre sequência do Inter no Brasileirão
Em entrevista para o portal ESPN, o presidente do Atlético-Go, Adson Batista, argumenta que não tem motivo para que os jogos sejam adiados. O mandatário aponta que a CBF precisa tomar atitude para disponibilizar a Granja Comary (estrutura comumente utilizada pela Seleção do Brasil), no Rio de Janeiro, para Inter e Grêmio.
“Acho que é uma catástrofe, algo muito sério, então a CBF deveria disponibilizar a Granja Comary para Grêmio e Inter. O Juventude não está tendo problema, então tem treinado. É uma catástrofe, mas penso que, em cima de um problema, não podemos criar outro. Para depois ter jogo em cima do outro igual na época da COVID. Tem soluções para continuar ajudando a resolver o problema com o campeonato em andamento”, disse o presidente do Atlético-GO.
