O estádio Olímpico, antiga casa do Grêmio, vai voltar ao funcionamento nas próximas semanas, surpreendendo os torcedores. Isso porque, depois de ter sido usado para recebimento de doações e abrigar ônibus de empresas que tiveram garagens alagadas, o local poderá recepcionar pessoas desabrigadas pelas enchentes.
A prefeitura consultou a direção do Grêmio e informou o governo do Rio Grande do Sul sobre a possibilidade. A intenção é de que o imóvel seja utilizado como cidade provisória. Além de local para dormitório, a ideia é instalar cozinha comunitária, brinquedoteca, lavanderia coletiva e espaço pet.
“Uma das alternativas é usar o complexo do Porto Seco. Não os galpões, nem a pista. Se for necessário, vamos fazer. Outra alternativa é Olímpico. Estamos vendo custos. Não é uma cidade para dez mil pessoas. O governador ofereceu essas estruturas, com alimentação e segurança”, informou o prefeito Sebastião Melo em entrevista para a GZH.
O Grêmio foi consultado para saber as possibilidades e o assunto será tratado em reunião, nesta segunda-feira (20), no Conselho Deliberativo do clube. Existe a chance de que o tema seja aceito pelo clube, desde que não implique em descumprimento de contrato com a Karagounis e OAS 26. O governo do Estado está otimista para que haja a utilização do Olímpico.
Estádio Olímpico, do Grêmio, não será o único local utilizado
Além de Porto Alegre, com o estádio Olímpico, outros locais receberão cidades provisórias, como Canoas, Guaíba e São Leopoldo. A ideia é de que seja possível abrigar 65% das pessoas da região metropolitana que estão sem moradia. Elas devem permanecer nas estruturas até que consigam retornar para os locais de origem. O governo do Estado está contratando empresas para fornecer os materiais necessários.
