No último final de semana, Inter e Grêmio protagonizaram importante clássico no Beira-Rio, em desafio válido pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Quem levou a melhor foi o Inter, completando o placar em 1 a 0, com gol de Rafael Borré. Vale ressaltar que o encontro ainda tem dado o que falar, especialmente após denúncia envolvendo o goleiro Caíque.
Em atualização sobre o caso, o Grêmio foi indiciado por conta de uma ocorrência no clássico. Naquele momento, o profissional acabou arremessando uma bola de esparadrapo em direção à arquibancada, enquanto deixava o gramado. Por incrível que pareça, acabou acertando um torcedor de apenas 10 anos. Vale ressaltar que o goleiro se manifestou e afirmou não ter sido a intenção.
Caíque foi indiciado pelo crime que atenta contra a paz no esporte previsto no art. 201, da Lei 14597/2023 (Lei Geral do Esporte). O artigo leva em consideração: “não se deve promover tumulto, praticar ou incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores ou aos árbitros e seus auxiliares em eventos esportivos”. Ele pode ter como pena a reclusão, de um a dois anos, além de multa.
Atleta do Grêmio se envolve em situação delicada
Naquele primeiro momento, após a partida, o pai da criança decidiu realizar um boletim de ocorrência após a partida e a criança realizou um exame de lesão corporal. Ainda assim, o laudo pericial deu negativo, de acordo com o o delegado Vinicius Nahan, da 2ª Delegacia de Polícia Distrital de Porto Alegre. O jogador do Grêmio realmente não tinha o objetivo de acertar o garoto.
As imagens que foram levantadas pela polícia comprovaram que o arremesso da bolinha foi feito sem olhar pelo investigado, assim, sem intenção, como disse anteriormente. No entanto, o pai da vítima recusou e não apresentou nenhuma condição. Pensando nisso, o inquérito será enviado ao Ministério Público, que decidirá se apresentará denúncia contra o goleiro.
