O jornalista Pedro Ernesto, em coluna na GZH, teceu comentários sobre a possibilidade de paralisação do Brasileirão. Os representantes do Rio Grande do Sul na elite do futebol brasileiro – Inter, Grêmio e Juventude – pedem que os jogos do campeonato sejam paralisados nos próximos dias. No entanto, a CBF acredita que não existem datas disponíveis para que a ação seja protagonizada.
Pedro Ernesto afirma que as estruturas de Inter e Grêmio precisarão de um longo período para ficarem em condições de receber jogos oficiais. Além disso, a maior parte dos clubes de fora do Rio Grande do Sul querem dar continuidade ao campeonato. Desta forma, ele acredita que a dupla Gre-Nal terá que se virar para dar seguimento aos trabalhos em 2024.
“Beira-Rio e Arena precisarão de reformas não só no gramado. Penso que serão necessários 50 dias para que estejam funcionando, depois de a água baixar. A maior parte dos 17 clubes de fora do Rio Grande do Sul e que estão na Série A não quer parar o campeonato. A CBF, muito menos. Os capitães dos times não querem parar também”, disse Pedro Ernesto.
Os funcionários de Inter e Grêmio, em diversas declarações concedidas recentemente, afirmam que não é o momento para se pensar em futebol. Os clubes estão focados em dar prioridade para as enchentes que foram notificadas no Rio Grande do Sul. No entanto, pelo que parece, eles não terão escolha e serão obrigados a dar continuidade à sequência da temporada.
Pedro Ernesto segue caminho contrário ao Inter e Grêmio
A CBF se coloca à disposição para ajudar os gaúchos, porém não pretende parar o calendário. “Há muitos interesses comerciais em jogo. Grêmio e Inter disputam três competições. Brasileirão, Copa do Brasil, Libertadores (Tricolor) e Sul-Americana (Colorado) estão afetados com a ausência dos nossos clubes”, disse o comunicador. No início da semana, a CBF adiou os jogos dos clubes gaúchos até o dia 27 de maio.
