Conmebol trabalha duro para acabar com pirataria em jogos do Inter
A Conmebol está trabalhando para acabar com a pirataria em jogos do Inter nas competições continentais. De acordo com a entidade máxima do futebol sul-americano, os direitos de transmissão estão sendo violados em diversas partidas da Copa Libertadores e Sul-Americana. Diante disso, os responsáveis buscam por alternativas para lidar com o problema.
O Brasil é considerado o principal desafio na América do Sul, já que conta com dimensão e população continental. Além disso, tem uma alta quantidade de times participantes nas competições da Conmebol. O país perdeu 16.5 milhões de postos de trabalho somente em 2023, de acordo com pesquisa da ALIANZA. Os dados ainda levantam que 23% dos mais de 81,6 milhões de usuários residenciais acessam por meios ilegais as TVs por assinatura na América Latina e Caribe.
Diante do cenário, a Conmebol passou a tratar sobre o problema com maior seriedade, discutindo alternativas para tratar sobre o tema de forma detalhada. A entidade vem elaborando planos para reduzir os efeitos da ilegalidade em competições organizadas pela mesma. Inclusive, ela passa a contar com as ferramentas da FC Diez Media – responsável por gerenciar as redes sociais, venda de direitos de transmissão, patrocínio e licenciamento das competições continentais na América do Sul.
Inter prejudicado? Como a Conmebol lida com a pirataria?
Em entrevista ao Lei em Campo, representantes da Conmebol e da FC Diez Media falaram sobre os desafios no combate à pirataria dentro do futebol sul-americano. Os responsáveis foram questionados sobre o funcionamento da proteção dos ativos contra a pirataria, questionando se havia um departamento na Conmebol que fosse destacado para a tarefa.
“A exclusividade que brindamos aos nossos licenciados requer um exercício contínuo de proteção. Esse controle é feito pela área de Propriedade Intelectual da Conmebol, com a assistência da FC Diez Media, e juntamente a fornecedores especializados com enfoque em sinais piratas de transmissão, venda de produtos contrafeitos e campanhas associativas não autorizadas, comumente conhecidas como ‘ambush marketing'”, salientou Monserrat Jimenez (dirigente da Conmebol).